Ação destaca novas palavras e expressões que fazem parte do cotidiano

Tapumes da obra de reconstrução do Museu, na Estação da Luz, irão destacar novas palavras e expressões que fazem parte do cotidiano, tais como ‘sofrência’ e ‘quebrada’; ação também terá desdobramentos nas redes sociais do Museu.

“O Museu está em reconstrução. Mas é a nossa língua que está sempre em construção”. Partindo desse conceito, palavras vão ocupar, esta semana, os tapumes da obra de reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, instituição do Governo do Estado de São Paulo. A ação destaca o idioma como patrimônio vivo e em constante transformação, e vai revelar novas palavras e expressões que são continuamente incorporadas ao dia a dia.

“O acervo do Museu é a língua viva – e isso inclui o linguajar que está nas ruas, o vocabulário que nem sempre aparece nos dicionários, mas que marca presença na boca do povo, nas canções e no cotidiano. Neologismos e gírias são marcas culturais importantes que merecem ser devidamente reconhecidas e festejadas, inclusive por espaços de memória como o Museu da Língua Portuguesa”, afirma o secretário da cultura do Estado de São Paulo, José Luiz Penna.

Expressões que ganharam as ruas do Brasil, como ‘sofrência’ e ‘quebrada’, e gírias com sotaque paulistano, como ‘truta’, ganham forma nos tapumes da obra do Museu, atualmente em fase de restauração das fachadas e esquadrias.

A ação também vai reverberar nas redes sociais do Museu da Língua Portuguesa: “Vamos reforçar a mensagem de que o acervo do Museu da Língua Portuguesa é imaterial e plural e que a língua, nosso maior patrimônio, é continuamente apropriada e reinventada pelos falantes”, diz a gerente geral de Patrimônio e Cultura da Fundação Roberto Marinho, Lucia Basto.

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